domingo, 5 de dezembro de 2010

Harry Potter 7: Nenhum lugar é seguro


O slogan "Nowhere is safe", de "Harry Potter and the Deathly Hallows - Part 1 (Harry Potter e As Relíquias da Morte - Parte 1" é perfeito para definir o medo da indústria cinematográfica. Afinal, a Warner, distribuidora da franquia, fez de tudo pra segurar a primeira parte do último filme da série. Claro, não conseguiu.


Na semana em que estreou, mais precisamente dois dias depois, Caruaru já tinha DVDs piratas em cada esquina. Alívio para os fãs caruaruenses da série. Eu resolvi esperar. Na madrugada de sábado para domingo (5), fiz uma busca na internet. A Warner conseguiu tirar os arquivos da maioria dos sites - não todos. Com a minha Claro 3G, consegui e baixei o filme.

Sou suspeito pra falar. Acompanho os livros desde 0s 13 anos. Portanto, nos últimos 10 anos, o mundo criado pela britânica J.K. Rowling faz parte até do meu caráter. Não tô falando da história de um bruxo órfão, claro que isso não influenciaria. Mas há elementos que a autora colocou que foram importantes na minha formação moral. Um exemplo: o preconceito. Comecei a aprender aos 13 anos a respeitar as diferenças a partir do ódio que Voldemort sente por quem não é bruxo (que em muito lembra o ódio de Hitler sentia por quem fosse judeu).

Mas voltando ao assunto. Como qualquer fã da série, queria ter assistido ao filme numa sala de cinema. O Cinemax chegou a dizer que HP7 seria exibido em Caruaru, que daria tempo. Mais, uma vez, estreia adiada, mais uma vez, baixei o filme.

Me disseram essa semana 'Ah, mas se tivesse cinema, vc não ia assistir sempre'. Claro que não. Nunca disse que iria a todos os filmes, não tenho dinheiro pra isso. Mas ia sempre que algum me interessasse. Só apoio a pirataria quando há casos extremos. Tanto que assisti à HP6 pirateado, mas assim que pude comprei o DVD original. (Tenho todos os dvds da série, mas não empresto, digo logo, kkkkkkk)

Não vou mais acreditar nas promessas de cinema em Caruaru até 'tal data'. Vou voltar a acreditar em Papai Noel, que é mais negócio...

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